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  • Foto do escritorGuilherme Almeida

Bandeira Vermelha Patamar 2 é acionada e conta de energia ficará mais cara

Foto: Divulgação

A Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) anunciou que a bandeira tarifária de energia elétrica para o mês de setembro será vermelha patamar 2, o que representa um acréscimo de R$ 7,877 a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos. A decisão se deve à previsão de chuvas abaixo da média e ao clima seco com temperaturas elevadas, o que exigiu o acionamento de usinas termelétricas, que possuem um custo de operação mais alto.

Esta é a primeira vez em três anos que a bandeira vermelha patamar 2 é aplicada. Desde abril de 2022, o Brasil vinha registrando bandeiras verdes, com exceção de julho de 2024, quando foi acionada a bandeira amarela. A última vez que a bandeira vermelha patamar 2 foi ativada ocorreu em agosto de 2021.

A escassez de chuvas prevista para setembro deve impactar diretamente os reservatórios das hidrelétricas, que devem operar com volume de água cerca de 50% abaixo da média histórica. Segundo a Aneel, esse cenário, aliado a temperaturas acima da média, forçou o acionamento das usinas termelétricas, que têm um custo mais elevado para geração de energia em comparação com as hidrelétricas.

O sistema de bandeiras tarifárias foi criado em 2015 e funciona como um alerta ao consumidor sobre o custo real da produção de energia elétrica. As bandeiras são divididas em verde, amarela e vermelha (com dois patamares), sendo que a vermelha patamar 2 é a que gera maior custo adicional. A bandeira verde não apresenta cobrança extra.

A Aneel reforça que as bandeiras tarifárias permitem ao consumidor ajustar seu consumo com base no custo previsto para o mês, promovendo o uso consciente da energia e evitando desperdícios. Com a bandeira vermelha em vigor, a orientação é para que a população adote medidas de economia para ajudar a preservar os recursos naturais e reduzir o impacto no orçamento familiar.

O uso consciente da energia elétrica é visto como fundamental para garantir a sustentabilidade do sistema elétrico nacional, especialmente em períodos de escassez de recursos hídricos, como o previsto para o próximo mês.

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