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  • Foto do escritorRedação Portal Independente

Bombeiros que atuaram em Brumadinho viajam para auxiliar nas operações de resgate no Rio Grande do Sul

Foto - Defesa Civil/Divulgação

O Corpo de Bombeiros de Minas Gerais despachou ontem, quinta-feira (2), oito militares que participarão das ações de busca e salvamento em decorrência dos temporais que estão afetando o Rio Grande do Sul.

Esta é a primeira fase do envio da equipe, que contará com um total de 28 militares. Alguns desses profissionais já atuaram em diversas capacidades durante a tragédia em Brumadinho, no desastre do rompimento da barragem da Vale, em 2019.

De acordo com os bombeiros, dois integrantes da Defesa Civil de Minas Gerais já estão no Rio Grande do Sul para iniciar os trabalhos iniciais. Os militares do Corpo de Bombeiros enviados para essa missão são especializados em operações de busca e resgate em situações de enchentes e inundações.

A Tenente-Coronel Carla Lessa, do Corpo de Bombeiros de Minas Gerais, forneceu detalhes sobre a operação: “A equipe irá voar sobre a área afetada para avaliar o cenário e planejar o engajamento das demais aeronaves que serão deslocadas, além das equipes terrestres que prestarão apoio. No total, são 28 militares, um helicóptero e viaturas terrestres para suportar o trabalho em solo”.

O helicóptero partirá na sexta-feira (3) de Uberaba, no Triângulo Mineiro, transportando bombeiros e equipamentos especializados para operações de resgate. A previsão é de que a equipe chegue durante a tarde.

Espera-se que a equipe permaneça no Rio Grande do Sul por pelo menos duas semanas.

“A princípio, essa é a estimativa, mas será revista conforme nossa experiência no local. Planejamos fazer a rotação das equipes para permitir que os profissionais descansem depois de alguns dias. Esperamos um trabalho intenso durante várias horas do dia. Já estamos organizando o envio de mais bombeiros para substituir aqueles que precisarão descansar em breve”, explicou a Tenente-Coronel.


Chuvas causam transtorno no sul do país

O Rio Grande do Sul decretou estado de calamidade pública nesta quarta-feira (1º) pelos "eventos climáticos de chuvas intensas". A decisão foi publicada em edição extra do Diário Oficial do Estado.

Os temporais que atingem o Rio Grande do Sul desde segunda-feira (29) já causaram 24 mortes – números somados pela Defesa Civil e pela Brigada Militar. Além disso, deixaram 21 desaparecidos e tiraram mais de 14,5 mil pessoas de casa. No total, 147 cidades sofreram algum tipo de prejuízo.

Os meteorologistas explicam que a catástrofe é resultado de pelo menos três fenômenos que afetam a região e foram agravados pelas mudanças no clima. E a tendência é de piora por conta da previsão de mais chuva.

A barragem 14 de Julho, localizada entre Cotiporã e Bento Gonçalves, na Serra do Rio Grande do Sul, se rompeu parcialmente na tarde desta quinta-feira (2). A informação foi confirmada pelo governador Eduardo Leite (PSDB) nas redes sociais.

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