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Credibilidade da lista de espera por transplantes de órgãos: desmistificando boatos e rumores

Foto - FAB/BRA

A credibilidade da lista de espera por transplantes de órgãos tem sido um tema frequente de discussões e, por vezes, envolto em boatos e rumores infundados. Essas especulações podem ter impactos negativos nas decisões das famílias em autorizar ou não a doação de órgãos.

A classificação na lista de espera é determinada por fatores técnicos estritamente relacionados ao estado de saúde dos pacientes, como a compatibilidade entre doador e receptor, o tempo de espera e a gravidade do quadro. Pacientes mais graves avançam na lista, recebendo prioridade na cirurgia, enquanto aqueles com menor gravidade aguardam sua vez.

O cirurgião e diretor do MG Transplantes, Omar Lopes Cançado, destaca que a distribuição de órgãos é gerenciada pelo Ministério da Saúde, garantindo transparência. "Os dados no cadastro dos transplantados referem-se à doença, gravidade e características imunológicas, sem informações socioeconômicas", esclarece.

Cançado rejeita a ideia de privilégios na lista e reforça a confiabilidade do sistema de transplantes no Brasil, o maior sistema público do mundo. "Toda vez que uma pessoa famosa recebe um transplante, surgem dúvidas. Mas não temos informações sobre a condição socioeconômica da pessoa na lista", afirma.

Todos os órgãos distribuídos para transplantes no Brasil vêm do Sistema Único de Saúde (SUS), responsável pela captação, distribuição e regulação da lista única de espera. Independentemente de a cirurgia ser pública ou privada, os pacientes devem estar na lista única do SUS.

O aumento das doações em 2021 é atribuído à circulação de informações corretas sobre transplantes. Atualmente, sete mil pessoas aguardam transplantes em Minas Gerais, com maior demanda para rim e córnea.

O sistema de transplantes brasileiro ganhou reconhecimento internacional em 2021 ao viabilizar a doação de uma cidadã ucraniana refugiada, destacando a eficiência e credibilidade do processo.

A doação de órgãos é um ato de solidariedade. Para se tornar um doador, é essencial conversar com a família e deixar claro esse desejo, garantindo que, após a morte encefálica, a doação seja realizada para ajudar outras vidas.

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