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  • Foto do escritorGuilherme Almeida

Documentário “Sociedade do Ferro – A Estrutura das Coisas” aborda tragédias de Mariana e Brumadinho e a mineração no Brasil

Foto - Acervo/Globo Filmes

O documentário “Sociedade do Ferro – A Estrutura das Coisas” explora as causas e consequências dos rompimentos das barragens de rejeitos de minério de ferro em Mariana e Brumadinho, integrando a poesia de Carlos Drummond de Andrade em uma análise profunda sobre a história da mineração no Brasil e suas conexões com o modelo atual de consumo e exploração global.

Baseado no poema “A Máquina do Mundo” de 1951, de Drummond, e com depoimentos de renomados pensadores como Célia Xakriabá, José Miguel Wisnik, Cristina Serra e Amanda Costa, o filme revela a relação promíscua entre as mineradoras e o poder público. O documentário apresenta um panorama dos eventos que sustentam o capitalismo corporativo transnacional, um sistema que afeta tanto nações democráticas quanto o progresso, civilização e globalização.

Minas Gerais, historicamente ligada à mineração, serve como modelo para o debate atual que confronta interesses globais e locais. As grandes corporações internacionais são retratadas como agentes das pressões sofridas pelas pessoas e pelo meio ambiente, além de serem responsáveis pelas mudanças climáticas.

A sociedade frequentemente associa qualidade de vida ao consumismo, alimentando uma economia que deve crescer constantemente. No entanto, o documentário argumenta que esse modelo não é sustentável. A realidade, evidenciada pela degradação ambiental, mostra que estamos explorando nossa própria existência. O tempo para reverter esses danos está se esgotando.

"Sociedade do Ferro – A Estrutura das Coisas" desafia o público a refletir sobre o impacto da mineração e a necessidade de repensar nosso modelo econômico em busca de um futuro mais sustentável.

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