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Junho Vermelho: as questões humanitárias e científicas sobre a doação de sangue

Foto - Divulgação

Com o máximo respeito às questões religiosas sobre doações sanguíneas salvarem vidas,  apesar de ciente sobre religião e ciência caminharem juntas, considerei neste artigo apenas as questões humanitárias e científicas da doação de sangue.

Estamos no mês de junho, mês da conscientização sobre a importância da doação de sangue, o Junho Vermelho. Este mês foi escolhido pois acontece a redução do número de doadores com a chegada do frio que aumenta o número de infecções respiratórias e com a proximidade das férias, pelas viagens em família. Além disso, é feita uma homenagem à data de nascimento do imunologista Karl Landsteiner, que descobriu os tipos sanguíneos. Por este motivo, no dia 14 de junho comemora-se o Dia do Doador de Sangue. A doação de sangue é um ato humanitário, sem riscos para quem doa. Algumas doenças crônicas necessitam de transfusões sanguíneas recorrentes, como as doenças hemorrágicas, mieloma múltiplo, anemias graves, hemofilia e outras doenças do sangue. Além disso, procedimentos cirúrgicos e acidentes podem exigir transfusões sanguíneas. Bancos de sangue vazios podem ser bastante prejudiciais à vida nessas situações. 

Cada bolsa de sangue doada pode salvar até quatro vidas pois há uma divisão dos componentes sanguíneos (hemácias, plaquetas, plasma…) que podem ser utilizados por usuários diferentes em diversas situações. 

O tipo sanguíneo O negativo é considerado um doador universal pois todas as pessoas podem recebê-lo. No entanto, quem é O negativo pode receber apenas a mesma tipagem. 

As regras básicas para ser um doador de sangue são: estar bem de saúde, ter entre 16 e 69 anos, pesar no mínimo 50 quilos, não estar em jejum (mas ter um intervalo de 3 horas após refeições maiores), evitar alimentos gordurosos 03 horas antes da doação, não estar em grupos de risco para doenças transmissíveis (como usuários de drogas e manutenção de muitos parceiros sexuais), não ter feito tatuagens e inserção de piercing recentes, não ter recebido vacinas com menos de um mês da data da doação, não ser gestante, não ter doenças crônicas graves, não usar alguns medicamentos, ter boa hidratação. É importante ser sincero na entrevista que antecede a doação.

A doação de sangue favorece quem doa no sentido de informar ao doador alguma alteração em sua saúde, caso exista, pois uma quantidade imensa de exames é realizada no sangue doado antes dele ser distribuído. Homens podem doar sangue a cada 60 dias com até 04 doações ao ano. E mulheres com intervalo mínimo de 90 dias com até 03 doações ao ano.

Inspire-se! Seja um doador frequente e consciente!




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Flávia Campos

Fisioterapeuta da Clínica Saúde em Movimento Especialista em Reabilitação Cardiopulmonar pela PUC Minas Mestre em Ciências da Reabilitação pela UFMG

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