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Lixo e descaso: moradores e empresas transformam áreas públicas em depósito irregular no Salgado Filho

  • Foto do escritor: Moisés Oliveira
    Moisés Oliveira
  • 8 de abr.
  • 2 min de leitura
Foto: Divulgação
Foto: Divulgação

Apesar da fiscalização e da presença de câmeras de monitoramento, moradores e até empresas continuam descartando lixo e entulho irregularmente em áreas públicas de Brumadinho, transformando locais como o Salgado Filho e a estrada que liga Varjão a José Henriques em verdadeiros lixões a céu aberto. O problema, que já era antigo, ganhou novos contornos com flagrantes de pessoas despejando resíduos sem pudor, mesmo sob a vigilância de equipamentos de segurança, além de casos de incêndios provocados em entulhos. A situação não só compromete o meio ambiente, mas também aumenta os riscos de saúde pública, atraindo animais e espalhando poluição.

Testemunhas relatam que, frequentemente, sacolas de lixo doméstico são abandonadas em terrenos baldios e margens de estradas, sendo posteriormente rasgadas por cães e outros animais, espalhando dejetos e restos de comida pela região. O cheiro forte e a visão de resíduos acumulados já se tornaram comuns em algumas vias, incomodando moradores que cobram ações mais efetivas das autoridades.

Além do descarte irregular por parte de alguns moradores, empresas também têm sido responsáveis por agravar o problema. Recentemente, uma empresa foi flagrada ateando fogo em pilhas de entulho na região, prática ilegal que libera fumaça tóxica e pode causar incêndios de maiores proporções. A queima de materiais de construção, plásticos e outros resíduos não só polui o ar, mas também contamina o solo, representando um perigo adicional para comunidades próximas. A estrada entre Varjão e José Henriques é apontada como uma das mais críticas, com relatos de descarte em larga escala e pouca ação de fiscalização.

A Prefeitura de Brumadinho afirma que vem intensificando campanhas de conscientização e que as câmeras de monitoramento também servem para identificar e punir infratores. No entanto, moradores argumentam que as multas são raras ou quase nulas, e que a falta de coleta seletiva diária e pontos de descarte adequados contribuem para o problema. A menos que haja uma mudança urgente de comportamento e políticas públicas mais rigorosas, a tendência é que a situação continue se agravando, deixando não só rastros de sujeira, mas também de irresponsabilidade coletiva.

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