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PIX: Golpistas se aproveitam da popularidade para aplicar fraudes; saiba como se proteger

Foto - Divulgação

Desde sua implementação em outubro de 2020, o PIX se tornou um dos métodos bancários mais utilizados no Brasil devido à sua conveniência e rapidez nas transações. No entanto, o aumento expressivo no uso dessa modalidade também atraiu a atenção de golpistas, que buscam maneiras de explorar essa popularidade para aplicar fraudes.

De acordo com dados da Febraban (Federação Brasileira de Bancos) e do Banco Central, somente no ano passado foram registradas quase 42 bilhões de transações PIX, representando um aumento significativo de 75% em relação a 2022. O montante movimentado ultrapassou os R$ 17,2 trilhões.

No entanto, o crescimento no uso do PIX também foi acompanhado por um aumento no número de tentativas de fraude. Segundo a fintech de proteção financeira Silverguard, em 2022 foram registradas cerca de 1,7 milhão de tentativas de fraude envolvendo o sistema de pagamento instantâneo.

Um dos golpes mais recentes identificados envolveu a ferramenta Reboleto, um site utilizado para o pagamento de boletos atrasados via internet. Esse esquema fraudulentos consiste na alteração do código de barras ou QR Code do boleto, incluindo juros e multas, redirecionando o pagamento para a conta do golpista.

Diante desse cenário, a advogada Bárbara Resende, do escritório Montalvão & Souza Lima Advocacia de Negócios, alerta sobre a importância de verificar o destinatário do valor antes de confirmar a operação. Ela ressalta que o PIX, apesar de prático, oferece a segurança de apresentar o nome do beneficiário antes da confirmação, mas muitos usuários não se atentam para isso.

Caso uma fraude seja concretizada e o depósito realizado, Resende orienta os usuários a entrarem imediatamente em contato com o banco para iniciar o procedimento de Mecanismo Especial de Devolução (MED). Esse procedimento permite bloquear o valor e, com a comprovação da fraude, o dinheiro pode ser devolvido em até 96 horas.

A advogada destaca que o MED emite uma comunicação a todos os bancos, registrando o fraudador ou o laranja titular da conta, o que ajuda a impedir o processamento de outras transações para o mesmo beneficiário.

No entanto, Resende alerta que, em alguns casos, os bancos podem recusar a devolução alegando falta de comprovação da fraude. Para essas situações, ela recomenda buscar um escritório de advocacia especializado e ajuizar uma ação contra a instituição bancária, sempre resguardando o máximo de informações que ajudem a comprovar a ocorrência da fraude, como conversas via WhatsApp e registros de ocorrência policial.

Diante do aumento das fraudes envolvendo o PIX, é fundamental que os usuários estejam atentos e adotem medidas de segurança ao realizar transações online, verificando sempre os dados do destinatário e mantendo registros detalhados das operações realizadas.

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