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Saúde adverte sobre cuidados necessários com caramujos

A medida busca prevenir possíveis riscos à saúde e disseminar práticas seguras no manejo desses animais


Foto: Roberto Moreyra

A Prefeitura de Brumadinho, por meio da Secretaria de Saúde e do setor de zoonoses, está intensificando a orientação à população sobre os cuidados essenciais ao lidar com moluscos e caramujos, ressaltando a importância de não ingeri-los em hipótese alguma. A medida busca prevenir possíveis riscos à saúde e disseminar práticas seguras no manejo desses animais.

De acordo com as recomendações, é crucial adotar procedimentos rigorosos ao manipular hortaliças, incluindo a lavagem minuciosa e o molho em uma solução de hipoclorito de sódio a 1,5% por aproximadamente 30 minutos antes do consumo. Em caso de contato acidental, a instrução é lavar a área afetada com água e sabão.

A principal estratégia de controle preconizada é a catação manual, utilizando luvas ou sacos plásticos para proteger as mãos. O uso de pesticidas não é aconselhado devido à alta toxicidade dessas substâncias. A eficácia desse procedimento é maximizada nas primeiras horas da manhã ou ao anoitecer, períodos em que os caramujos estão mais ativos, enquanto durante o dia eles buscam refúgio para evitar a exposição ao sol.

Após a catação, os caramujos devem ser depositados em um recipiente, como um saco plástico ou balde, e o sal deve ser adicionado para desidratá-los e causar a morte. Em seguida, as conchas devem ser quebradas para evitar o acúmulo de água, prevenindo a formação de focos de mosquitos, como o Aedes aegypti, vetor do vírus da dengue. Os resíduos resultantes desse processo podem ser descartados no lixo comum.

O caramujo africano tende a proliferar em locais como terrenos baldios, hortas, plantações e áreas com entulho. Por isso, é aconselhável realizar capina periódica e manter os quintais sempre limpos. Em Brumadinho, a presença do molusco foi identificada em praticamente todos os bairros da sede, com destaque para a região central, incluindo Estela Passos, Ipiranga e São Sebastião. Nas áreas rurais, Tejuco, Melo Franco e Aranha também relataram a presença do caramujo.

A Zoonoses destaca que não realiza a coleta ou retirada dos animais, mas fornece orientações detalhadas sobre a eliminação adequada. Ressalta-se a importância de precauções para evitar problemas relacionados aos moluscos. Em caso de dúvidas, a população é encorajada a procurar o setor responsável para uma avaliação detalhada dos riscos à saúde.

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